:: Rosto bem barbeado pode significar vida mais longa

O Estado de S. Paulo, 07 de fevereiro de 2003, p. A11

      LONDRES. A frequência com que um homem se barbeia é um indicativo de probabilidade que ele tem de sofrer um ataque cardíaco ou um derrame, mostra um estudo realizado no País de Gales. Os homens que não têm por hábito barbear-se diariamente tem 30% mais probabilidade de morrer de um ataque cardíaco e quase 70% mais chance de sofrer um derrame.
      Os motivos estão relacionados em parte com o estilo de vida e em parte com os fatores hormonais, acreditam os pesquisadores responsáveis pelo estudo. Os homens que preferem não fazer a barba todos os dias provavelmente negligenciam a si mesmos de outras formas também, contribuindo para a má saúde.
      Mas aqueles que não precisam fazer a barba diariamente podem estar sofrendo de desequilíbrios hormonais que influenciam tanto o crescimento da barba como suas chances de contrair algumas doenças.
      Uma equipe chefiada pelo professor Sha Ebrahim, da Universidade de Bristol, acompanhou um grupo de 2.348 homens de Caerphily desde o início dos anos 80 até o final do ano 2000. No começo do estudo, cuja finalidade foi investigar uma série de fatores que podem influenciar a ocorrência de doenças cardíacas ou derrame, os homens tinham entre 45 e 59 anos.
      Quando foi iniciada a pesquisa, os homens foram questionados sobre o seu estilo de vida, regime alimentar e hábitos diários. No final da pesquisa, 835 deles, ou seja 34,3%, tinham falecido. Entre os que não se barbeavam diariamente, 45,1% tinham morrido, enquanto entre os que se barbeavam todos os dias, somente 31,3% tinham falecido, informou a equipe no American Journal of Epidemiology. O estudo não incluiu homens que usam barba normalmente. (The Times).

Comentário de JC, o repórter da ciência: De agora em diante, farei barba duas vezes por dia. Será que usar loção pós-barba, também não aumenta a minha vida? Acho que esta pesquisa está incompleta.

<< Voltar

 
 
Webdesign e hospedagem por @ms public
 
Home Voltar Ciência Gaiata