O que salta aos olhos é que, na maioria
destes casos, há médicos ou entidades da área respondendo pelas denúncias, o
que afasta a hipótese de que se trata de uma operação orquestrada da imprensa
para denegrir a imagem dos profissionais da saúde. Logo, se depender do que
se pode observar pela mídia, a situação não é nada boa.
Os fatos atuais conflitam com um dado, já
comprovado por inúmeras pesquisas realizadas em nosso País: a de que a área
de Medicina e Saúde é, com certeza, dentre as áreas especializadas a que maior
atenção recebe da imprensa, evidentemente excluídos os cadernos de informática
e de agricultura que têm apelo nitidamente comercial (9). Talvez nem haja mesmo
uma contradição: como esta área é muito importante para a população, e como
a crise na saúde brasileira não dá mais para esconder, os veículos resolveram
partir para o ataque, com a cumplicidade de médicos e entidades. No fim das
contas, assistimos, hoje, pela mídia, a uma formidável "lavagem de roupa
suja".
A imprensa faz o seu papel porque, apesar
dos interesses que ela defende, mantém um compromisso com a opinião pública
e, além disso, está provado: "cutucar" nesta área dá um IBOPE tremendo,
como pôde ser constatado no caso do jornalista Celso Russomano que, após documentar
a morte de sua esposa num hospital paulista e colocar-se ao lado do consumidor,
obteve a maior votação para Câmara Federal em nosso País. Falar mal da saúde,
nos dias atuais, faz muito bem para pessoas e veículos.
O que talvez não se consiga entender é a
posição da área médica e de suas que resolveram colocar de vez o dedo na ferida
e, aproveitando a "deixa" da imprensa, estão enlameando a imagem,
já desgastada, da nobre profissão Não que se defenda a mentira ou que se cultue
a não transparência, mas parece que, neste momento, com certeza, está fervendo
uma grande fogueira de vaidades, pois alguns destes fatos eram sabidos há algum
tempo, mas apenas agora estão sendo canalizados, de uma só vez, para os meios
de comunicação. A colaboração de profissionais da área com o regime militar,
a corrupção no sistema de saúde, a degradação do ensino médico, com a proliferação
de escolas, muitas delas envolvidas na CPI da corrupção que movimentou o Brasil
e que, concretamente, não resultou em quase nada, a proletarização da carreira
médica são fatos incontestáveis. Por que agora este turbilhão de denúncias?
O que está efetivamente em jogo?
Um diagnóstico cruel
A imagem da classe médica e da própria
Medicina parece estar indo por água abaixo, em virtude de inúmeros fatores estruturais,
alguns deles apontados anteriormente, como a degradação do ensino, a proletarização
da carreira e a corrupção que se alastra por todo o sistema de saúde. Mas, sobretudo,
importa a ausência de porta-vozes que se coloquem em defesa da área, ainda que
o ministro Adib Jatene (cuja imagem está acima de qual quer suspeita) se esforce
para convencer o País da necessidade de mais um imposto para salvá-la da grande
bancarrota.
O esforço indômito do grande cirurgião brasileiro
esbarra, no entanto na realidade: os hospitais estão à míngua, com corredores
abarrotados de pacientes, e são pungentes as declarações de alguns médicos que
chegaram a admitir a escolha dos doentes que devem ou não sobreviver, face à
impossibilidade de salvá-los todos. Com certeza, o problema de imagem que afeta
terrivelmente a área da saúde em nosso País tem uma estreita conotação política.
À medida em que a profissão deixa de ser essencialmente liberal ou seja, quanto
mais o médico se transforma em funcionário, seja do Estado, seja da Medicina
de Grupo, menos ele se identifica com o seu próprio negócio, deixando transparecer
uma perspectiva mercantilista da Medicina, exatamente aquela apontada pelo médico
Nelson Senise, no seu artigo para o JB. A burocratização da área médica empurra-a
para as mazelas do serviço público, este sim com uma imagem definitivamente
degradada e nosso País, ou a associa à saúde enquanto negócio lucrativo e pouco
ético.
Muita gente tenderá também a ver nesta derrocada
de imagem um sinal dos novos tempos, quando a busca do mágico, do esotérico
e das terapias alternativas substitui a Medicina tradicional, identificada com
velho paradigma da ciência que concilia, ostensivamente, a visão fragmentada
e materialista do mundo e, em particular, do ser humano. Sobretudo a classe
média parece estar optando pelos anjos, pelo tarot, numa retomada do místico
e do curandeirismo, certamente desiludida com o receituário médico e com a própria
vida. Por esse motivo, os livros de ciência e tecnologia (e sobre a Medicina
em especial) perdem terreno para os anjos cabalísticos, alterando a política
de editoras tradicionais, a programação das emissoras e os perfis dos entrevistados
nos mais badalados "cara a cara" da TV brasileira.
É possível também que alguns outros analistas
de fim-de-semana, apesar de superficiais, não de todo equivocados, creditem
esta degeneração da imagem à incapacidade de a Medicina atual, com todo o progresso
técnico e o avanço do conhecimento específico, resolver problemas novos e que
afligem a sociedade, como a emergência e a disseminação da AIDS, o aparecimento
do ébola e o retorno de doenças tidas como erradicadas, como a cólera, por exemplo.
Tudo em princípio conspira contra um conceito secular que associava o médico
a um semideus, capaz de intervir, aqui na Terra para salvar os homens do fogo
eterno.
A imagem negativa que tipifica a classe
médica tem a ver, portanto com a alteração drástica do seu perfil profissional
e com uma conjugação de circunstâncias novas, e só poderá ser revertida, se
os seus integrantes se dispuserem a empreender uma nova cruzada em favor da
profissão. Tirar sujeira da roupa sim, mas importa, também, vestir de novo a
camisa e apontar novos caminhos, evitando que a opinião pública chegue a um
julgamento final, o que poderia significar, numa linguagem popular, atingir-se
o fundo do poço. Para tanto, um esforço inaudito deve ser feito visando recuperar
a imagem desgastada: certamente para isso inúmeras providências devem ser tomadas,
com a participação ou não de comunicação.
A classe médica partirá, para esta batalha
em prol da imagem, com alguns trunfos importantes: no dia-a-dia, na privacidade
do consultório, o médico (certamente o bom médico) goza de prestígio elevado
junto à sua, clientela e, mais do que isso, ele é, efetivamente, um profissional
indispensável porque é indispensável viver com saúde. A vida moderna atropela
o cidadão comum e, mais do que nunca, pobres e ricos, estão às voltas com problemas
de saúde, sejam eles derivados da fome, da pobreza e da ignorância, sejam eles
fruto da solidão, do stress ou da depressão. Corações e mentes nunca estiveram
tão pouco sadios e, por isso, a saúde. mais do que qualquer outra época, é hoje
o patrimônio pessoal mais valorizado. Como o ser humano conscientizou-se de
que é possível viver mais (a população de idosos cresce vertiginosamente em
todo o mundo), anseia viver melhor A certeza de que, na maioria dos casos, se
morre por omissão ou por imperícia, quer dizer, pelo descaso de profissionais
e governantes, revolta o cidadãos, dentre eles os jornalistas que, pela sua
faina diária, tomam contato com o drama humano, percorrendo prisões, favelas
e hospitais.
A explosão humana (e particularmente a explosão
de doentes) põe a nu a vulnerabilidade do sistema e pinta, com tintas fortes,
a imagem do homem (e a mulher) de saúde. O profissional liberal idealista, personalista
e orgulhoso de seu trabalho, cede lugar ao funcionário burocrático, a serviço
do Estado incompetente ou do mercantilismo selvagem, que, por acomodação ou
alienação, resolve não cerrar fileiras para defender a imagem. Pelo contrário,
com freqüência, recorre à mídia para fazer denúncias, como se não fizesse parte
do sistema que condena. Ele se vale do mesmo artifício do professor (outra categoria
já devastada pela imprensa e culpa o Governo (que na verdade tem culpa mesmo),
esquecido de que o Governo não é uma entidade abstrata, mas o conjunto de todos
aqueles que trabalham com ou para ele. A imagem negativa da classe médica é,
pois, o resultado, ao mesmo tempo, de uma nova interpretação que o cidadão faz
das coisas terrenas (em particular das alternativas para sua salvação) e de
sua própria omissão (a da classe médica) face às amarguras do homem contemporâneo.
Neste momento, a automedicação, a leitura das cartas de baralhos mágicos têm
sido opções mais requisitadas do que o próprio consultório do especialista,
talvez porque o ser humano esteja mais doente da alma do que do corpo e, sabidamente,
o "doutor" não tem remédio para estes males.
A terapêutica possível
Dado um cenário tão dramático, será razoável
imaginar uma saída? Certamente que sim. Os estudiosos de comunicação sabem que
as imagens são feitas para serem criadas e destruídas e que a alma humana acomoda-se
a estas mudanças. Os meios de comunicação elevaram Fernando Collor à condição
de "imperador", para imolá-lo logo depois em praça pública, quando
os interesses se somaram e a bandalheira não pode ser escondida debaixo do tapete.
A classe médica, evidentemente, não chegou
e não chegará, a nosso ver, a esta situação porque, como já mencionado, o médico
mantém, apesar dos deslizes, a sua aura e porque, malgrado o número crescente
de profissionais incompetentes e omissos, o "doutor" continua encarnando
a figura do cidadão socialmente indispensável. A comunicação médico/paciente
continua se realizando ao pé do ouvido, boca a boca, na consulta do dia-a- dia
por aqueles que mantém o seu compromisso de se dedicar ao próximo, no eterno
plantão em favor da vida.
Mas, na sociedade da informação, o soar
dos tambores, com sua força local indiscutível, tende a ser sufocada pela dimensão
planetária do novo mundo da comunicação e, para vencer esta guerra pela imagem,
duas providências são absolutamente obrigatórias:
reverter a situação atual, com
uma autocrítica profunda sobre o ensino e a prática da Medicina, com a conseqüente
depuração do contingente profissional e
valer-se dos modernos processos de
comunicação para "limpar" uma imagem que vem sendo conspurcada ao
longo dos últimos anos.
No primeiro caso, urge que as entidades
representativas da classe médica se unam com o objetivo de traçar um cenário
realista da atuação da categoria, estabelecendo critérios de conduta e propugnando
a defesa intransigente da ética profissional. O ensino precisa ser reavaliado,
desde o seu conteúdo eminentemente técnico, que pouca atenção dá aos aspectos
psicossociais até a visão fragmentada que a Medicina contemporânea tem do ser
humano. É necessário - e isto tem sido repetido à larga e praticado muito pouco
- privilegiar a saúde e não a doença, para que o médico de hoje não se acostume
(e muitas vezes anseie) a ter pela frente um paciente que precisa ser curado
(e que, preferivelmente, tenha condições de pagar pelo serviço). Neste novo
paradigma que se desenha, forçado pela dinâmica da sociedade e pela mundialização
da cultura, é preciso respeitar as novas propostas, ouvir os novos profetas
e aprender com eles uma nova maneira de se relacionar com o seu público. O discurso
fechado, corporativista, e a frieza do especialista diante dos problemas pessoais
dos pacientes só contribuirão para empurrá-los (os pacientes) em direção a conteúdos
místicos, aos templos evangélicos e aos charlatões que exorcizam males em troca
de uma nova forma de dízimo moderno. No segundo caso, a classe médica precisa
aparelhar-se para enfrentar a batalha da comunicação, convivendo, com humildade,
com a mídia; propondo campanhas de esclarecimento e manipulando as formidáveis
redes de comunicação eletrônica. Sobretudo, deve descer, sem vaidade, de seu
pedestal para se ombrear com o homem comum e entender as suas angústias, num
processo de comunicação horizontal que é sempre mais eficiente.
A relação com os meios de comunicação deve
ser transparente, pró-ativa, despida de preconceitos, numa tentativa de contribuir
para que o fluxo de informações sobre saúde se intensifique e para que novos
canais se abram em direção à sociedade.
Ciclos de palestras, seminários de atualização
para multiplicadores de opinião, como os jornalistas, e uma vasta literatura
orientada para o público leigo devem fazer parte de uma estratégia ampla de
recuperação da imagem que deve contemplar, também, o uso das novas tecnologias,
como o sistema multimídia e as novas opções de interatividade. Até hoje, os
softwares em CD-ROM que visam a disseminar informações sobre saúde para uma
multidão de "leitores" ansiosos estão ainda em língua estrangeira,
sem que empresas ou entidades da área demonstrem qualquer intenção no sentido
de dotar o mercado de produtos nesta área.
Mesmo as intervenções na mídia tradicional
- jornais e revistas com o patrocínio de cadernos ou suplementos especiais -
estão relegadas a algumas iniciativas isoladas que, embora mereçam aplausos,
ainda carecem de maiores cuidados e, quase sempre, resvalam em interesses comerciais
ou corporativos que empanam o mérito da boa intenção. Invariavelmente, falta
à classe médica a consciência de que o mercado de comunicação é, hoje, apenas
para profissionais e que o amadorismo e a improvisação não têm mais vez. A análise
das estruturas de comunicação das nossas principais entidades, de muitas empresas
farmacêuticas ou de convênios médicos, das secretarias de Saúde dos nossos municípios
e estados e do próprio Ministério da Saúde, para não dizer dos hospitais e clínicas,
comprova que ainda se engatinha nesta área.
É verdade que algumas empresas da chamada
medicina de grupo estão por aí, empregando verbas fabulosas em publicidade para
atrair novos conveniados, "vendendo" helicópteros de resgate, mas,
com certeza, esta não é a comunicação socialmente responsável, ou como preferem
alguns, politicamente correta. Em primeiro lugar, porque a Medicina moderna
não está conseguindo ao menos dar conta dos pacientes que estão sofrendo dentro
de casa ou nas macas depositadas nos corredores dos hospitais e, finalmente,
porque os planos de saúde populares excluem os exames mais corriqueiros exatamente
aqueles que são feitos em terra e que, probabilisticamente são mais demandados.
A Medicina de que se necessita, sobretudo
num país pobre como nosso e com tamanha carência na área da saúde, com certeza,
prescinde desta sofisticação, para não dizer que ela soa como ostentação para
quem não dispõe dos medicamentos mais simples e mesmo de uma palavra de conforto.
Algumas experiências no sentido de profissionalizar
a comunicação na área da saúde estão sendo tomadas e, ainda incipientes, poderão
no futuro, com o apoio de profissionais, empresas e entidade multiplicar-se
e render bons frutos.
Uma delas é a empreendida pelo Instituto
Metodista de Ensino Superior que, há pouco mais de um ano, iniciou um programa
de Comunicação Aplicada à Saúde, com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade
uma nova relação entre profissionais de saúde e comunicadores. Alguns trabalhos,
em nível de especialização e mesmo nos cursos de pós-graduação, estão sendo
desenvolvidos no momento (alguns já foram, inclusive concluídos) agregando profissionais
das duas áreas -Comunicação e Saúde - num esforço de interação que merece elogios.
Outra iniciativa está sendo patrocinada
pela UNIMED Amparo, uma das cooperativas que integram o Sistema UNIMED, e consiste
na montagem de uma agência de notícias - a InfoSaúde - para subsidiar com informações
de saúde, condensadas em matérias jornalísticas, os nossos jornais de interior.
Ligado a este esforço de comunicação que visa à educação para a saúde, tenho
podido, com o apoio da UNIMED Amparo, realizar experimentos de comunicação,
trabalhando conteúdo e forma, de modo a moldar o discurso jornalístico ao universo
de conhecimentos do leigo que, sabidamente, consome com avidez os jornais locais.
Num próximo estágio, se reconhecido este esforço e forem canalizados recursos
de outras fontes, poder-se-á pensar na edição de material (impresso, audiovisual
e adaptado às novas tecnologias) para público leigo num trabalho mais ambicioso
de educação comunitária, que incluirá a montagem de um grande banco de dados.
É preciso ressaltar, ainda, a experiência
da Associação Paulista de Medicina que, há algum tempo, vem mantendo um suplemento
no jornal Folha de São Paulo e realizando projetos de comunicação e educação
voltados para o público leigo. Embora tímido (admite-se que um projeto inserido
em uma mídia tão poderosa como a Folha de São Paulo, o jornal de maior tiragem
do País, não seja barato), ele sugere caminhos a serem percorridos.
No futuro, espera-se que estas iniciativas
sejam seguidas e que alcancem também a mídia televisiva e radiofônica, com certeza
as de maior penetração junto aos estratos menos favorecidos da população, e
que a classe médica (e seus patrocinadores) se ocupem também de uma maior divulgação
junto às escolas de primeiro e segundo graus.
Este esforço de comunicação acarretará,
indiscutivelmente, uma mudança da imagem da área médica, mesmo porque terá representado,
no momento em que efetivamente se concretizar, uma mudança do próprio paradigma
da atuação do profissional de saúde (e das entidades que o representam) em nosso
País.
Deve ficar claro, para que ninguém imagine
ser possível apenas com textos e falas, ainda que transmitidos através de tecnologias
modernas, modificar drasticamente um conceito, que um processo de comunicação
só é eficiente, se respaldado pela realidade que reflete. Não adianta apelar
para o espelho, se a figura a ser refletida não ajuda. A comunicação legítima
se apóia na transparência. Fora deste modelo, nada se justifica. A imagem positiva
da classe médica só será resgatada, quando ela própria tiver consciência das
suas falhas e ousar saná-las. E este esforço só será reconhecido pela opinião
pública, quando a área médica (aí incluídos os próprios médicos, as entidades
e as empresas de toda ordem) for competente para comunicar esta mudança. Sem
isto, a imagem da classe continuará sendo "operada" pela mídia. Uma
operação lenta e dolorosa. Sem anestesia.
Referências bibliográficas
1) GUEDES, Gilse. Conselho vai processar 19 médicos envolvidos no Rio. O
Estado de S. Paulo. São Paulo, 02/08/95, p. A-10
2) BIANCARELLI, Aureliano. Médico acusa hospital de 200 mortes. Folha de
São Paulo. São Paulo, 29/07/95, São Paulo, p.4
3) SENISE, Nelson. Emergências sinistras. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro,
251071 95, p.9
4) JORNAL DO BRASIL. Médico é condenado a um ano. Jornal do Brasil,
Rio de Janeiro, 25/07/95, p.5
5) JORNAL DO BRASIL. Estudo sobre nutrição confunde leitor. Jornal do Brasil,
Rio de Janeiro, 26/07/95, p.6
6) JORNAL DO BRASIL. Hospital é o maior problema para o carioca. Jornal
do Brasil, Rio de Janeiro, 01/08/95, p.16
7) PEREIRA, Pablo Desaparecidos: ~ julga médicos. Jornal da Tarde. São
Paulo, 01/08/95, p.6
8) GULLO Carla e VITÓRIA, Gisele. Até os deuses erram. Isto É. São Paulo,
26/07/ 95, p.86-91
9) Pode-se citar, entre outros pesquisadores, que atestaram a importância da
área de Medicina e Saúde para o Jornalismo Científico, José Marques de Melo,
Magali Izuwa e Wilson da Costa Bueno. Pesquisa desenvolvida, no primeiro semestre
de 1995, por alunos do curso de pós-graduação em Jornalismo Científico do Instituto
Metodista de Ensino Superior, de São Bernardo do Campo, também obteve o mesmo
resultado, ou seja, o predomínio da informação sobre Medicina e Saúde na cobertura
sobre ciência e tecnologia realizada, no ano de 1994, pelas revistas Veja
e Isto É.
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OBS: Trabalho originalmente publicado no livro Imprensa e Saúde. O público que se dane, organizado por Boanerges Lopes e Josias Nascimento, Rio de Janeiro, Mauad, 1.996.
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*Wilson da Costa Bueno é jornalista, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UMESP e professor de Jornalismo da ECA/USP.